Caríssimos e caríssimas, penso ser necessário (a todos, mas principalmente pra mim...) comentar o último tópico. Não ele em si, mas o assunto. Religião e eu nunca fomos muito afeitos um ao outro, embora tenhamos tido nossas aproximações. Sempre me indignei com o desigualdade social brasileira, a probreza de tantos homens e mulheres, e sei que meu pai (valeu pai!!!) sempre nos apontou, meu irmão (valeu Rafa!!!) e eu, a realidade em que crescemos. E as explicações da religião (pelo menos no catolicismo...) nunca, nunca mesmo, me satisfizeram. Depois de adulto, me deparei com a ciência, que me possibilitou explicações mais condizentes com a minha forma de ver a realidade. Não ciência natural, como quase me meti a fazer (ufa!!!), mas ciências humanas e sociais, afinal são pessoas, pessoas que vivem juntas, não é? Desigualdades sociais, econômicas, políticas, enfim, históricas, não são fruto de pecado, nem castigo divino. E não é por aí, pela religião, que teremos um futuro melhor a todos. Até enriquece alguns, mas não a todos, e sim às custas dos outros todos... Acabou ficando claro na minha cabeça aquela frase que diz que 'não foi deus que criou o homem, mas o homem que criou deus'. Pra quê? Para melhor manter as coisas do jeito em que estão, qualquer que seja o contexto a que se refira. Assim como a educação, assim como nosso modelo patriarcal de família, sempre tão reforçado pela religião. Hoje me tornei um cara que optou estudar para melhor poder contribuir com uma vida digna a tantos excluídos que sofrem, por ação dos homens, não de deus. Se nós fizemos, nós devemos consertar a coisa toda. Preferi estudar a rezar, preferi fazer a esperar...
Comentem à vontade!!!
Comentem à vontade!!!
Caro irmão, a respeito do tema religião acho que temos uma visão diametralmente oposta, mas isso não é nenhuma novidade para você. Qualquer religião baseia-se na fé, que é definida como crença ou confiança, ou seja, em algo que não é palpável, que não pode ser provado pela ciência. No entanto, o que discordo de sua visão é a relação excludente que faz de ciência e religião, uma não anula a outra absolutamente. Sou médico, pois, homem da ciência, mas também sou espírita kardecista, logo, religioso. Com o estudo científico e muito esforço me formei médico e vou trabalhar para ajudar o próximo e a mim mesmo. E com o evangelho me aprimoro, me torno uma pessoa melhor, pois nele, na sua essência, há apenas valores simples de amor, honestidade e trabalho. As distorções feitas da religião por aproveitadores que querem apenas enriquecer é vergonhosa sim, mas não é isso que devemos julgar. Religião é mais, no meu caso, é a palavra de Jesus e nada mais. Portanto, entre rezar ou estudar fico com os dois, e com ambos os estudos sigo em frente, fazendo o que julgo correto para mim e para os outros. Sem mais, abraços.
ResponderExcluirCaro irmão e amigo (o melhor de todos, diga-se de passagem...), respeito muito sua opinião. De verdade. E sei que sempre faço essa distinção excludente de ciência e religião. Sempre me pego (ou me pegam, como vc pegou...) fazendo isso. Pra mim, pessoalmente, isso é válido, mas sei que não posso cair em uma generalização de tal ordem. São apenas formas diferentes de se abstrair a realidade à nossa volta, assim como a filosofia e a arte também o são. Mas continuo preferindo estudar... Rsrsr!
ResponderExcluirBjo grande!!!
Queridos vehos amigos, toda discussão é válida, e toda reflexão e pensamento sobre qualquer assunto é crescimento, não existe verdade absoluta, existe a verdade dentro de nós, precisamos buscar forças para seguir em frente, alguns se apoiam em Deus, outros na descrença(como um grande desafio de superação), todos estão certos. Eu como verdade busco o que me faz bem, sensações que me fazem bem, superar, batalhar, crescer, ser eu do meu jeito, sem querer ser espelho de ninguem. Desconheco deus atraves do astrolabio do meu cerebro, mas a ciencia nem a religião não irão saciar minha fome de desafiar. Nem sei se esse comentario é valido, mas esse sou eu. Abraço forte a todos
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