Num momento em que inúmeras pessoas comemoram o nascimento de Cristo, sua mensagem vem de fato fazer uma alusão ao nome do blog. Na minha interpretação textual, percebi uma certa aversão às religiões, dentre elas foi citada, desenhada a religião católica. Não seria sua indignação mais com os rituais religiosos, com a instituição igreja, onde as pessoas vivem, constituindo um campo social, como diz Pierre Bourdieu? Ou a descrença está na atuação de um DEUS? Na minha trajetória, até o momento, consigo separar espiritualidade de religião. Também percebo as desigualdades sociais, fazendo sempre reflexões, em qual momento sou excluído e onde excluo. Devemos gritar aos quatro cantos a nossa insatisfação diante das injustiças, por exemplo, enquanto líderes religiosos ostentam mansões de valores incalculáveis, muitos de seus adeptos passam fome e não tem se quer um teto para morar. Concordo com você, isso é conseqüência das ações “bem” planejadas do homem, diga-se de passagem, de seres perversos. Talvez diante da incoerência da fala com a prática, muitas religiões não conseguem re-ligar o divino ao humano. No seu papel de construir uma sociedade mais justa, não teria uma intenção divina? Eu disse divina e não religiosa!!!! (UFA!!!!) . Se não entendi a mensagem, se fui contraditório, favor me dar mais informações. Ao digníssimo professor e amigo, meus abraços.
Caro Cesar, primeiro fico feliz de vê-lo participando das discussões do blog, seja sempre bem vindo! Quanto às suas colocações, bom, também consigo notar com clareza a diferença entre espiritualidade e religião. O que penso da religião penso já deixei claro, mas quanto à espiritualidade, a vejo como parte do aparato cultural do ser humano. Há um tempo atrás ouvi numa palestra uma professora que defendia que o termo 'biopsicossocial' deveria ser chamado 'biopsicossocioespiritual'. Acho isso um absurdo, pois não entendo a espiritualidade como algo imanente ao ser humano, ela é produção sócio-cultural, como o são as inúmeras noções de deus. Agora se minha atuação estaria prenhe de ação divina? Bom, aos meus olhos não, mas aos seus ou de qualquer outro pode ser. O sentido à ação somos nós que atribuímos. Posso 'fazer o bem' em nome de deus, em nome da ciência, ou simplesmente por mim mesmo! Bom, penso que já deu pra alimentar a discussão, ok?
Bola dentro, Deus! Pequem!
ResponderExcluirE o espírito santo é o que? Um fantasma que baixou?
ResponderExcluirCaríssimo Prof. César Rota,
ResponderExcluirNum momento em que inúmeras pessoas comemoram o nascimento de Cristo, sua mensagem vem de fato fazer uma alusão ao nome do blog. Na minha interpretação textual, percebi uma certa aversão às religiões, dentre elas foi citada, desenhada a religião católica. Não seria sua indignação mais com os rituais religiosos, com a instituição igreja, onde as pessoas vivem, constituindo um campo social, como diz Pierre Bourdieu? Ou a descrença está na atuação de um DEUS?
Na minha trajetória, até o momento, consigo separar espiritualidade de religião. Também percebo as desigualdades sociais, fazendo sempre reflexões, em qual momento sou excluído e onde excluo. Devemos gritar aos quatro cantos a nossa insatisfação diante das injustiças, por exemplo, enquanto líderes religiosos ostentam mansões de valores incalculáveis, muitos de seus adeptos passam fome e não tem se quer um teto para morar. Concordo com você, isso é conseqüência das ações “bem” planejadas do homem, diga-se de passagem, de seres perversos. Talvez diante da incoerência da fala com a prática, muitas religiões não conseguem re-ligar o divino ao humano.
No seu papel de construir uma sociedade mais justa, não teria uma intenção divina? Eu disse divina e não religiosa!!!! (UFA!!!!) . Se não entendi a mensagem, se fui contraditório, favor me dar mais informações. Ao digníssimo professor e amigo, meus abraços.
Antônio César
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ResponderExcluirCaro Cesar, primeiro fico feliz de vê-lo participando das discussões do blog, seja sempre bem vindo! Quanto às suas colocações, bom, também consigo notar com clareza a diferença entre espiritualidade e religião. O que penso da religião penso já deixei claro, mas quanto à espiritualidade, a vejo como parte do aparato cultural do ser humano. Há um tempo atrás ouvi numa palestra uma professora que defendia que o termo 'biopsicossocial' deveria ser chamado 'biopsicossocioespiritual'. Acho isso um absurdo, pois não entendo a espiritualidade como algo imanente ao ser humano, ela é produção sócio-cultural, como o são as inúmeras noções de deus. Agora se minha atuação estaria prenhe de ação divina? Bom, aos meus olhos não, mas aos seus ou de qualquer outro pode ser. O sentido à ação somos nós que atribuímos. Posso 'fazer o bem' em nome de deus, em nome da ciência, ou simplesmente por mim mesmo! Bom, penso que já deu pra alimentar a discussão, ok?
ResponderExcluirGrande abraço!!!