sábado, 25 de setembro de 2010

Happyness...



Depois de um longo e tenebroso inverno, de volta a um blog adormecido, mas ainda vivo!!!

Estive refletindo sobre a felicidade. Psicólogos em geral, e eu também, não são lá muito afeitos a pensar e discutir sobre ela, talvez porque nos formemos ainda muito mais direcionados a dar conta do lado oposto à felicidade, e todos nós sabemos que psicólogo não existe pra fazer quem quer que seja feliz. A alguns isso pode até parecer estranho, mas é fato: não é pra isso que trabalhamos. Por que não? Respondo só por mim. Felicidade não é um lugar onde se pode chegar. Não é estado, nem condição, é momento. Isso já foi dito, tudo bem, que não existe felicidade, que o que existem são momentos felizes. Mas qual o tamanho desses momentos? Segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, uma vida inteira? São todos possíveis. Poucos segundos podem trazer-nos mais felicidade que anos não trouxeram. Claro que nos furtamos de pensar que ela acaba, e que quando nos damos conta de que um desses momentos felizes acabou, nos furtamos de pensar se haverá outro, ou quando será, ou como será. Vida é assim, carregada de momentos, felizes e tristes, feios e bonitos, de poucos segundos e de décadas, de belas paisagens e belos caminhos, de céu claro e de tempestades. Fato é que felicidade não é lugar, é momento...

Pra um retorno à vida por hoje tá bom demais...

2 comentários:

  1. Bacana sua reflexão sobre a felicidade. Só gostaria de acrescentar, que em minha opinião, felicidade, mais que um momento é um bem, uma entidade viva. Pois é fato consumado que a felicidade dividida se multiplica, se refaz, se renova... Portanto, se a vida é feita de momentos felizes e tristes, bons e ruins, dividir a felicidade obtida pelas curvas de nossas estradas me parece ser o melhor caminho para ser feliz por mais tempo...
    Sem mais...

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  2. Fantástica reflexão César, com tais palavras, recordo-me o que disse certa vez um poeta "felicidade é tão intenso quanto o farfalhar dos pássaros em copas verdes de um dia de verão; mas se há quem não goste de verão, de árvores e muito menos de pássaros... não haverá então felicidade? Pois deixo a intriga de lado e amplio minha percepção e pontuo: felicidade está no olhar de quem vê em comunhão com o sorriso de quem recebe, simplesmente complicado assim!" Pois é isso, como diz Almir Sater, " cada um de nós compunha a sua história e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz"! Abrços professor!!!

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